"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

24/05/2013

E NINGUÉM VAI PRESO?





… e a orquestra (Titanic)continua a tocar !
O mar está calmo e ninguém ouviu ainda o embate com o iceberg monstruoso!
Os mantêm a diversão e continuam a devorar champagne !
 
E NINGUÉM VAI PRESO?

Isto não é um caso, é uma pouca-vergonha. O escândalo dos "swaps" nas empresas públicas pode revelar-se ruína maior que um BPP ou várias PPP. Mas em causa está mais do que má gestão. Em causa está má gestão, má auditoria, má governação - e talvez má-fé. Quando vir alguém pendurado por causa desta história, olhe também para quem pendura.

O país está para enforcamentos rápidos. E é óbvio que, se se confirmar que as administrações de empresas públicas compraram produtos altamente especulativos, fazendo o Estado incorrer em riscos inaceitáveis, então quase apetecerá que tenha sido por corrupção - por que se não foi por burrice. Ou enganaram ou foram enganados. Mas há mais gente envolvida do que parece.


É normal que as empresas comprem produtos financeiros que reduzam o risco de variações de preços de factores que não controlam mas de que dependem. Assim é por exemplo com taxas de juro, taxas de câmbio ou preços de petróleo. E foi isso que várias empresas públicas fizeram. Só que correu mal, pois as taxas euribor, por causa da crise financeira, não subiram, caíram. E correu ainda pior porque, segundo o Governo, as suas estruturas eram altamente especulativas. Conheciam os gestores os riscos do que estavam a comprar? Eles ainda não se defenderam, mas aparentemente não. Se é o caso, esqueceram-se da regra básica de Warren Buffett: não invista no que não compreende.


O problema parece no entanto ser mais tentacular. Alguns destes "swaps" datam de 2004. Foram aprovados por Conselhos de Administração e foram publicados em relatórios & contas, reportados a revisores oficiais de contas, vistos por conselhos fiscais, analisados por auditores externos e aprovados pelo Estado em Assembleia Geral. Ninguém sabia? Ninguém reparou? Ninguém chumbou nem realçou os riscos? O Tribunal de Contas levantou o problema em 2006. Há relatórios da Inspeção-Geral de Finanças de 2008 que chegam a elogiar esta gestão de risco, pois tinha então sido lucrativa! A Direcção-Geral de Finanças tinha conhecimento. Há despachos do Governo, assinados por Costa Pina, em 2009 e 2011, sobre a matéria. E agora, em 2013, é que toda a gente acorda?

O caso é muito grave. Nas actuais auditorias, a Inspeção-Geral de Finanças tem-se feito acompanhar de peritos informáticos, o que pode indiciar que há suspeitas de corrupção. Três mil milhões de euros (que é perda potencial, que será menor se as taxas euribor subirem nos próximos anos) é o dobro do corte de despesa do Estado que o Tribunal Constitucional agora chumbou. Há muitas responsabilidades por apurar, sobretudo das administrações à data dos Metros de Lisboa e do Porto, mas incluindo também as políticas por se ter escondido o problema durante muito tempo - vigilância que deve estender-se a este Governo, que já fez tombar dois secretários de Estado por este caso.


O Governo ainda não prestou informação, as empresas não falaram, os suspeitos ainda não se defenderam. Entretanto, os bancos (estrangeiros) estão a ser pressionados a negociar. Mas se fizeram outros de parvos, os parvos são os outros. Curiosamente, não há notícia de perdas desta dimensão em empresas privadas. O escândalo ainda vai no adro mas já se penduram cordas. A única coisa que se já sabe é quem são As bestas. São os contribuintes, claro, As bestas de carga do costume. Bestas de carga fiscal.



Pedro Santos Guerreiro Director | Jornal de Negócios | 26-04-20


Sousa Tavares chama "palhaço" a Cavaco e diz que "pior é difícil"




Já não temos idade para brincar aos generais”, começa por sublinhar Miguel Sousa Tavares numa extensa entrevista publicada hoje no Jornal de Negócios. E prossegue: “O pior que nos pode acontecer é um Beppe Grillo, um Sidónio Pais. Mas não por via militar”.
Nesta senda, questionado sobre se um dia nos pode “calhar um ditador populista, um palhaço”, numa alusão a declarações de Pacheco Pereira, Sousa Tavares responde: “Nós já temos um palhaço. Chama-se Cavaco Silva. Muito pior do que isso, é difícil”.
O comentador político e escritor, que lança agora a sua obra mais recente, ‘Madrugada Suja’, faz notar, no mesmo tom cáustico, que “estamos hoje reduzidos aos Passos Coelhos e Antónios Josés Seguros. Que são o grau zero da política”.
No entender de Sousa Tavares, “os três mal endémicos de Portugal são a dependência do Estado, o poder das corporações e a inveja”, lembrando, a este propósito, uma tese do seu pai a qual indicava “que os países não progridem sem elite e que a elite portuguesa morreu toda em Alcácer-Quibir”.
O escritor define ainda os portugueses como ora sendo “escravos”, ora sendo “reis”. “São capazes do melhor e do pior”, concretiza Sousa Tavares.

Nota:
Sabe-se que o PR está disposto a levar esta situação a tribunal e que Miguel Sousa Tavares já se retratou pedindo desculpa de ter usado tal expressão.

23/05/2013

Há quem chame a isto um Estado Democrático





Estado gasta mais 3,5 milhões nas subvenções vitalícias de 383 deputados, do que nas reformas de 22 311 pensionistas.
ARTIGO COMPLETO:

Dívida de Portugal

"Políticos devem prescindir de parte dos salários e mordomias"





Para o bispo de Beja, D. António Vitalino, os políticos só recuperarão a confiança dos portugueses se partilharem “voluntariamente” dos sacrifícios impostos. Na sua nota semanal, citada pela Ecclesia, o prelado considera que seria uma “prova de coerência” e de manifestação de que estão “realmente interessados no bem comum”, os políticos prescindirem “de parte dos seus vencimentos e mordomias”.
Para o bispo de Beja, D. António Vitalino, chegou a hora de os governantes e políticos mostrarem que estão “realmente” comprometidos com a recuperação do País e que “voluntariamente” pretendem partilhar dos mesmos sacrifícios que estão a ser exigidos aos portugueses.
“A mudança radical de modelo de vida não se impõe, mas propõe, e as boas propostas são aquelas que partem do testemunho”, escreve D. António Vitalino, na sua nota semanal, citada pela agência Ecclesia, e dirigida directamente aos que “tanto falam da necessidade de mudar de paradigma, procuram medidas de austeridade, impõem taxas de solidariedade”.
Acrescenta o bispo, “se estão realmente interessados no bem comum, pois foi para isso que foram eleitos, então que prescindam voluntariamente de parte dos seus vencimentos e mordomias”. Esta “seria uma prova de coerência”, salienta D. António Vitalino, e ao mesmo tempo uma forma de os políticos recuperarem um pouco da “confiança” das pessoas, mostrando “o seu amor ao País e aos mais pobres”.
Na opinião do bispo de Beja, os cortes que o Governo pretende aplicar só podem ser compreendidos e aceites se também afectarem “os vencimentos exorbitantes de gestores de empresas públicas e de bancos e as mordomias de ex-políticos”, e não apenas os pensionistas e funcionários públicos.
Neste sentido, o responsável da Igreja propõe ainda, maior atenção a todos quantos “têm dificuldade em viver dignamente” e mais diálogo e entreajuda na busca de “soluções no mercado de trabalho ou, pelo menos, no voluntariado social”, para fazer face a quase um milhão de desempregados.
 “Cada pessoa tem a sua dignidade e os seus dons, mas estes são concedidos para o bem comum, para riqueza da comunidade a que se pertence. De pouco valem, se não forem exercidos nesse sentido”, conclui D. António Vitalino.

O que a Troika queria Aprovar e Não conseguiu!




1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores,
suportes burocráticos respectivos, carros atestados, motoristas, etc.) dos
ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80,
profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na
Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras
libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não
servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir
milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções
nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E
os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de
cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem
ser auditados*?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa
reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200
euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas
Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização
dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem
verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das
Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo
País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das
horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e
até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e
entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não
permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal
como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a
compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e
respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos
contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por
nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe
total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO
SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que
servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de
província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de
PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre
aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo,
no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar,
julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado
e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN
e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos,
onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma
recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões
ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de
funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a
quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado),
que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se
locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo
ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo
preço que "entendem".

24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo,
confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram
patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando
preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas
pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos
dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência
aos que efectivamente dela precisam;

25. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que,
daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra
crise".

26. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com
que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de
justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não
prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

27. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que
tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos
ditos.

28. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos
políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e
depois.


29. Pôr os Bancos a pagar impostos.


NENHUM GOVERNANTE, FALA NISTO... PUDERA... Com estas medidas seria desnecessário roubar as pensões aos reformados. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

POR TODOS NÓS, NOSSOS FILHOS E NETOS.