"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

31/01/2013

A origem do rosário





Conta a lenda que um irmão leigo (não sacerdote) da Ordem dos Dominicanos, não sabia ler nem escrever, logo não podia ler os Salmos, como era costume nos Mosteiros da época.

Então, quando ele terminou seu trabalho à noite (ele era o cozinheiro, o jardineiro, etc.) foi para a Capela do Convento e se ajoelhou na frente da imagem da Virgem Maria, e recitou 150 Ave Marias (o número dos Salmos), a seguir se retirou para sua cela para dormir.

Na manhã seguinte, ao amanhecer, diante todos os seus irmãos, foi para a Capela para repetir o hábito de saudar a Virgem.

O Superior observava a cada dia, que ao chegar à Capela para celebrar as orações da manhã com todos os Monges, havia um aroma delicioso de rosas recém-cortadas, bem ornamentadas nos vasos, belíssimas e bateu-lhe a curiosidade. Perguntou a todos os encarregados de decorarem o altar da Virgem sobre o tal aroma, tão bom, e para sua surpresa, não obteve
nenhuma resposta, assim como, soube também que ninguém retirava rosas do jardim.

O irmão leigo, ficou gravemente doente, e os outros monges notaram que o altar da Virgem não tinha as rosas habituais, logo deduziram que ele era o irmão quem colocava as rosas. Mas como? Ninguém jamais o havia visto deixar o Convento e tampouco sair para comprar as belas rosas.

Entretanto, certa manhã, todos os Monges presenciaram espantados, o irmão leigo ajoelhado diante da imagem da Virgem, recitando as Ave-Marias, e ao recitar a oração para Nossa Senhora, uma rosa aparecia no vaso. Nesse dia, no final de suas 150 orações, caiu morto aos pés da
Virgem.

Ao longo dos anos, Santo Domingo de Guzmán, por uma revelação da Santíssima Virgem, dividiu as 150 Ave-Marias em três grupos de 50 associadas à meditação da Bíblia: Os Mistérios Gozosos, os Dolorosos e os Gloriosos, e o Beato João Paulo II adicionou os Mistérios Luminosos.

Assim, toda vez que você recitar 150 Ave Marias, estará entregando 150 rosas para a Mãe Divina.

Enviado por e-mail pela Amiga Celle
https://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif

28/01/2013

QUERES SER COMANDO? QUERO



Queres ser Comando?

-Quero!

Então vai e cumpre o teu dever

E ele cumpriu. Foi um militar brilhante que nunca abandonou os seus homens nem nunca abdicou dos seus ideais. O espírito de sacrifício, a disciplina, o saber, fizeram dele uma referência. Entrou para a Escola do Exército em 1953 e fez cinco missões de serviço em África e na Índia. Liderou  (em Novembro de 75) a intervenção dos Comandos ao quartel da Ajuda  (Lisboa), onde obteve a rendição das chefias da Polícia Militar. Em 95, foi condecorado pelo Presidente da República  (Mário Soares) com a medalha de Grande-Oficial com Palma, da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Na reserva  (desde 1981), era um dos mais medalhados Comandos do Exército. Nunca deixou de ser admirado pelos seus homens e contestado pelos opositores. Morreu, hoje, o Major-General Jaime Neves.  Mama Sume. Paz à sua Alma


26/01/2013

O imobilismo





Defendo há muito tempo que Portugal precisa de um ‘choque vital’. E esse choque vital passa pela redução drástica da despesa do Estado, de modo a libertar dinheiro para a economia.
O Estado gasta muito dinheiro de forma não reprodutiva, e isso tem contribuído para asfixiar o crescimento económico.
Sucede que só um partido está hoje empenhado nesse objectivo: o PSD.
Porque, desde a sua fundação por Francisco Sá Carneiro, é um partido de matriz liberal (e não social-democrata, como muitas vezes erradamente se diz), com ligações à classe empresarial e com vocação empreendedora.
Todos os outros partidos não querem a mudança.
Uns por razões ideológicas, outros por razões oportunistas.
Os partidos de esquerda, que durante muitos anos foram progressistas, estão hoje numa posição defensiva, pois o seu papel é defenderem com unhas e dentes as ‘conquistas dos trabalhadores’, obtidas depois do 25 de Abril e nos anos de vacas gordas.
É esta essencialmente a posição do PCP, mas também a do BE.
O caso do PS é diferente.
O PS é um partido do funcionalismo público e da pequena burguesia urbana, e a sua matriz é estruturalmente conservadora.
Não é um partido de grandes mudanças.
António Guterres e sobretudo José Sócrates tentaram transformar um pouco essa vocação, apontando num sentido mais liberal, mas não tiveram grande sucesso.
E a passagem do PS para a oposição levou-o a adoptar uma atitude de resistência activa às reformas, criando problemas por tudo e por nada, e acabando por não se distinguir muito do PCP e do BE.
Resta o CDS. O CDS tem uma posição diversa da da esquerda, até porque está no Governo, mas – não nos esqueçamos – é um partido ideologicamente conservador.
Não está vocacionado para fazer reformas.
É por isso que, perante a obrigatoriedade imposta pela troika de mudar muita coisa, os centristas se mostram de dia para dia mais incomodados.
Paulo Portas tornou-se um verdadeiro contorcionista, colando-se hoje ao Presidente da República, demarcando-se amanhã do ministro das Finanças mas não querendo romper com ele, sendo forçado a ter uma atitude em S. Bento, outra no Caldas e outra ainda na rua.
A divulgação do relatório do FMI sobre a reforma do Estado veio pôr a nu o conservadorismo ou a falta de coragem da esmagadora maioria do país.
A quase totalidade das forças políticas e sociais, e das figuras públicas, reagiu como se o relatório tivesse peçonha.
‘Não me associem a isso!’ – foi a reacção quase generalizada.
Ninguém quis ficar ligado àquelas propostas.
Apenas uma pessoa, Carlos Moedas, teve a coragem de dizer que o relatório estava «bem feito» e merecia ser discutido.
As outras pessoas e instituições demarcaram-se dele ou atacaram Moedas, numa tentativa de desviarem as atenções e não discutirem a questão de fundo.
Disse-se que o relatório era «precipitado», que vinha «tarde de mais», que tinha «números desactualizados», sempre com o mesmo objectivo: fugir à discussão sobre a reforma do Estado.
Acontece que, por muito que se fuja ao tema, o problema está lá.
E o problema é este: o Estado não pode continuar a gastar o que gasta.
Pensemos apenas no seguinte: o défice público, por força dos compromissos com a troika, tem de continuar a baixar; ora, não podendo os impostos subir mais (e não havendo muito mais ‘anéis’, como a EDP ou a ANA, para vender), resta-nos reduzir a despesa.
Não há como fugir daqui.
Mas a única força política que hoje assume esta necessidade é o PSD.
Todas as outras fogem com o rabo à seringa – não só a tomar medidas, mas mesmo a discutir as medidas.
Como fazer então?
Acho que não vai ser possível fazer nada – e que esta questão pode muito bem levar ao fim do Governo.
Vamos cair num impasse: por um lado há que reformar o Estado, mas por outro há uma grande maioria contra essa reforma.
Registe-se:
O PCP está contra.
O BE está contra.
A CGTP está contra.
O PS está contra.
A UGT, quando as medidas apertarem, estará contra.
O CDS vai tentar empatar.
E, last but not least, uma boa parte do PSD também está contra. Não falo apenas de Manuela Ferreira Leite ou António Capucho – falo de todos os candidatos do PSD às autarquias que, com medo de perderem as eleições, vão estar na primeira linha das críticas ao Governo (veja-se o lamentável ataque de Carlos Carreiras a Carlos Moedas).
Ora, como será possível reformar o Estado com uma esmagadora maioria do país contra?
A reforma do Estado não irá pois fazer-se – e esse fracasso (e correspondente pressão política e financeira) poderá provocar a queda do Executivo.
No meio disto, só não percebo o contentamento de muitas pessoas de esquerda.
Elas não entendem que, se o Governo cair, a esquerda ficará com a batata a escaldar nas mãos (uma batata ainda mais quente do que hoje, pois os mercados voltarão a ‘atacar- nos’)?
Se o Governo cair, o que fará a esquerda?
Aumentará ainda mais os impostos?
Reduzirá brutalmente os encargos do Estado, fazendo aquilo que hoje nem quer discutir?
Não fará uma coisa nem outra e correrá com a troika daqui para fora?
E a seguir, quando os cofres se esvaziarem, dirá que a situação deixada pela direita era tão má, tão má, tão má, que não é possível pagar aos funcionários públicos?
Este quadro de terror não é tão longínquo quanto se pensa.


25/01/2013

Austríacos votam continuação do serviço militar obrigatório






O chanceler austríaco Werner Faymann votou hoje no referendoFotografia © Leonhard Foeger/ Reuters
Cerca de 6,3 milhões de austríacos são hoje chamados às urnas num referendo sobre a continuação do serviço militar obrigatório ou a criação de um Exército profissional, com as últimas sondagens a indicarem uma preferência pelo atual modelo.
A votação iniciou-se às 06:00 e prolongar-se-á até às 16:00.
O debate dividiu a coligação do Governo, com os social-democratas a defenderem a criação de um Exército profissional e os conservadores a favor da manutenção do serviço militar obrigatório.
Nota:
Era de prever o propósito de «destruição das Forças Armadas» por parte deste Governo! Recordo, a propósito, a posição declaradamente assumida por Pedro Passos Coelho, então como Presidente da JSD, contra o SMO!
Considero que a extinção do SMO foi um dos primeiros passos para reduzir e destruir as Forças Armadas!
Lamento também o silêncio comprometedor e comprometido das Chefias Militares ante todo este processo!
Abraço amigo,
AMF.